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Pesadelo e terror noturno infantil: o que fazer em cada caso?

Noites tranquilas e bem dormidas são o sonho de consumo de toda família com crianças pequenas. Por isso, só de falar em pesadelos e terror noturno, os pais têm até arrepios. Aqueles que já presenciaram episódios, então, nem se fala!

Os pais se assustam e se sentem impotentes diante da situação, realmente não é agradável. Por isso trouxemos esse assunto, para acalmar corações e trazer um pouquinho de informação. Vamos lá?

O que são pesadelos?

Os sonhos e pesadelos acontecem na fase REM do sono. Diferente de nós, adultos, as crianças não costumam distinguir facilmente a realidade e fantasia, mantendo as sensações ruins de medo e ansiedade ainda quando acordam. Por isso seu filho pode sentir-se confuso e demorar a dormir novamente. É comum que as crianças se lembrem com detalhes o que as assustou no pesadelo.

O que é o terror noturno infantil?

O terror noturno infantil é considerado uma parassonia – um distúrbio do sono – assim como sonambulismo, apneia e insônia. Ele acontece em um momento não-REM do sono e, diferente dos pesadelos, as crianças não costumam lembrar-se do ocorrido e agem de forma inconsciente, ainda que se manifestem em pânico. Podem chorar, gritar, se sentar, abrir os olhos e até mesmo se debater, mas ainda assim elas continuam dormindo.

Os estudos sugerem que esse distúrbio acontece devido à imaturidade do sistema nervoso central da criança e à medida que se dá seu amadurecimento, os episódios vão tornando-se mais raros até desaparecerem por completo no fim da infância.  

Diferenças entre os dois

Observam-se três diferenças principais sendo: o momento do sono em que acontecem, o fato das crianças acordarem e se lembrarem quando tem pesadelos. E nos episódios de terror noturno as crianças continuam dormindo, inconscientes e não se lembram do que aconteceu.
Exatamente por isso, cada um deve ser endereçado à sua maneira.

E o que fazer em cada situação?

No episódios de terror noturno:

– O ideal é não acordar a criança;
– Protegê-la para ela não se machucar;
– Acalmar e confortar;
– Esperar passar. Não costuma durar mais do que alguns segundos ou minutos.

Vale a pena conversar com o profissional que acompanha a criança, tirar dúvidas e ter instruções para o seu caso em especifico.

Já no pesadelo, o ideal é:

– Acalmar, consolar e confortar a criança;
– Validar o sentimento;
– Explicar que o que aconteceu está na cabecinha dela;
– Tentar entender o que pode ter originado a preocupação ou ansiedade que ela está sentindo;
– Ter um objeto de conforto e apego, que dê uma sensação de segurança, como um paninho ou bichinho.

Nos dois casos, ter um ritual relaxante da hora do sono pode ajudar.

O ritual pode incluir algumas ou todas as atividades a seguir: banho, massagem, óleos essenciais, pijaminha confortável acompanhado de um casulo para o clima apropriado, leitura, momento de gratidão, muito carinho e acolhimento.

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